O QUE FAZ E A PROXIMIDADE COM A ENGENHARIA MECÂNICA.
O engenheiro naval trabalha com a construção, reparo, dirige projetos, e trabalha no desenvolvimento de novas tecnologias para a exploração de mares, rios e oceanos. Para isso ele leva em consideração a utilização da embarcação, a quantidade de carga a ser transportado, o local em que o barco irá operar, controla o tráfego de embarcações e pode ainda atuar em prospecção e exploração de petróleo.
A engenharia naval antigamente era chamada de engenharia naval mecânica por ser muito parecida com a engenharia mecânica, as tarefas são similares pois o engenheiro naval projeta máquinas, motores e equipamentos mecânicos internos, mas o engenheiro naval é especializado no trato com transportes marítimos e fluviais, como navios, barcos e lanchas. O curso dura cinco anos e o aluno estuda instalações de máquinas marítimas, análise estrutural de navios e plataformas, instalações propulsoras, logística e transportes, entre outras disciplinas.

Figura 1: porta Aviões tem capacidade de carregar 85 aviões de guerra e 6.000 soldados [1]
Mercado de trabalho
No Brasil apesar de tantos rios e um litoral extenso a indústria naval é pouca desenvolvida, no entanto a tendência é que invista mais em transporte aquáticos por serem mais econômicos do que os rodoviários e menos poluente. O engenheiro naval pode atuar em empresas que fabricam equipamentos náuticos, em instituições ligadas à pesca e exploração de recursos marinhos, na construção de plataformas marítimas, como as da Petrobrás. Pela necessidade de exploração de petróleo e gás, e pela descoberta da camada pré-sal, fez se necessário o renascimento da indústria naval brasileira. Vários estaleiros que tinha fechado suas portas nas décadas de 80 e 90 voltaram a funcionar. O que fez com que a demanda, nos últimos anos, por profissionais qualificados em especial aos engenheiros crescesse vertiginosamente.
ENGENHARIA NAVAL NO BRASIL
Evolução histórica
A indústria da construção naval é muito antiga no Brasil, vindos dos tempos coloniais com influência dos portugueses que eram os melhores construtores navais do mundo. Quando descobriram o Brasil, eles perceberam as vantagens de construir navios aqui aproveitando a quantidade e a qualidade das madeiras brasileiras. Muitos estaleiros foram fundados em vários pontos do nosso litoral com destaque ao Arsenal de Marinha da Bahia, em Salvador, fundados por Thomé de Souza e que construiu os maiores navios de guerra que existiam, as grandes naus. Porém o ensino da engenharia no Brasil tem origem em 1699 quando o rei D. Pedro II ordena a criação de aulas de fortificação no Rio de Janeiro, Salvador e em Recife.
Em meados da década de 80 foram descobertos muitos desvios de verbas na fabricação destes navios e os incentivos estatais foram cortados e a produção naval entrou em crise até a década de 90, tendo como consequência dessa crise a falência de grandes estaleiros.
Dificuldades encontradas e como esta atualmente
A dificuldade dessa engenharia no Brasil sempre foi à falta de investimentos nessa área o qual teve uma grande evolução no governo de Juscelino Kubistchek. No ponto máximo de aquecimento da indústria naval, o Brasil chegou a ocupar o segundo lugar em produção naval no mundo. Em 1979, chegamos a construir 50 navios, totalizando 1.394.980 t, sendo nove navios para exportação; a indústria tinha nesse ano quase 40.000 empregados diretos.
Figura 3: volume de produção do Brasil
Atualmente a frota nacional é pequena, embora exista uma necessidade de aquisição de novas embarcações para atender a demanda de transporte de cargas, mas com o desenvolvimento do país, da Petrobrás, e com a descoberta de novos pontos de extração de petróleo, a indústria naval esta reerguendo e alguns estaleiros já estão sendo reabertos. Hoje o Brasil passou de um simples construtor de navios padronizados em estaleiros com pouca ou nenhuma tecnologia nacional para a grande potência oceânica, especialmente na área petrolífera que exigem cada vez mais profissionais preparados. Esse avanço já apresentou bons resultados e propiciou uma façanha, a construção de um navio caseiro de 8.250 t, com tanques de aço inoxidável, para o transporte de gases em temperaturas de até - 104 ºC.
Desafios
O grande desafio da indústria naval no Brasil é a exploração de petróleo no pré-sal. Abaixo está alguns desafios para os engenheiros:
Ø Os cabos de ancoragem precisam ter 2,5 Km de comprimento e não poderá ser de aço, pois seu peso poderá afundar a plataforma.
Ø Resistência dos materiais em grandes pressões e na presença do dióxido de enxofre o qual corroem os materiais.
Ø O controle do fluxo de extração é mais difícil e pode ocorrer o depósito de parafinas nas tubulações de produção e de transporte.
Ø Helicópteros têm dificuldade para percorrer grandes distâncias, isso exige bases intermediárias para pouso e reabastecimento em alto-mar
Ø Dificuldades em manter a estabilidade da plataforma em grandes profundidades de água.
Esse último desafio está sendo estudado pelos estudantes de engenharia naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), e foi desenvolvida uma tecnologia chamada de “Aletas Supressoras de Movimento Induzido por Vórtices”, ela reduz o balanço das plataformas flutuantes monocolunas ancoradas em alto mar, diminuindo o risco de acidentes e propiciando a exploração de petróleo no pré-sal.
Figura 3: plataforma de petróleo da Petrobrás [3]
Cidades flutuantes e o meio ambiente.
Quando as alterações climáticas produzirem alguns dos seus efeitos negativos, como a subida do nível do mar em mais de um metro as pessoas tem que estar preparadas, e uma das alternativas para os refugiados são a cidades flutuantes, essa alternativa foi projetado pelo arquiteto belga Vincent Callebaut, é o “Lilypad”, uma cidade flutuante completamente auto-suficiente e que receberia até 50 mil habitantes.
Esse conceito de cidade será um desafio para os engenheiros navais, pois tem que tornar o projeto viável e sem risco nenhum á vida humana, mas com o avanço da tecnologia esse sonho vai se tornando mais real, atualmente já existem navios considerados verdadeiras cidades flutuantes. O Oasis of the Seas é o maior navio de passageiros do mundo tem uma capacidade para 6.300 passageiros e 2.160 tripulantes e conta com 16 andares ao longo de 65 metros de altura e os seus passageiros desfrutam de todas as comodidades que a civilização lhes pode oferecer: jardins, lojas, quadras e piscinas.

Figura 4: maior navio de passageiros do mundo tem uma capacidade para 6.300 passageiros e 2.160 tripulantes e conta com 16 andares ao longo de 65 metros de altura. [4]
Bibliografia
SOARES, Natalício. Guia de Profissões. Curitiba, Bolsa Nacional do Livro, p. 155.
http://obviousmag.org/archives/2009/12/oasis_of_the_seas.html
http://www.algosobre.com.br/guia-de-profissoes/engenharia-naval.html
http://www.infoescola.com/profissoes/engenheiro-naval/
http://www.algosobre.com.br/guia-de-profissoes/engenharia-naval.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u617399.shtml
http://www.oceanica.ufrj.br/modules/news/article.php?storyid=69
http://www.caisdoporto.com/v2/listagem-materias-detalhe.php?id=28&idMateria=334
http://canttim.com/maquinas/seria-as-cidades-flutuantes-a-resposta-humana-contra-as-enchentes/
[1]http://noticias.r7.com/internacional/noticias/basta-um-porta-avioes-para-invadir-um-pais-20090926.html
[2] http://quilha.blogspot.com/
[3]http://www.infoescola.com/geografia/petrobras-e-o-petroleo-no-brasil
[4]http://obviousmag.org/archives/2009/12/oasis_of_the_seas.html
Componentes
¨ Andersson Sousa Ribeiro 11/0148843
¨ Marcos Santos Brandão 11/0131274
¨ Matheus Veras Sales 11/0133153
¨ Thiago Santos de Lima 11/0142080
¨ Micael Ferreira Fernandes 11/0133366


Thiago,
ResponderExcluirO artigo precisa ser melhor formatado, de acordo com as intruções que foram passadas.
Façam também uma revisão geral da redação. Trechos como
ResponderExcluir"Abaixo está alguns desafios para os engenheiros..."
ficam muito mal!
Por favor revisem todo o texto.
Sds,